O ministro Alexandre de Moraes, do STF, em votação pelo plenário virtual, que encerrará no dia 24, manteve a condenação na pena de 17 anos para o empresário Eduardo Zeferino Englert, nos atos golpistas do 8 de janeiro. O relator sustentou-se em provas de envolvimento do réu nos ataques do 8 de janeiro. Os advogados de defesa afirmaram que o réu "não esteve no quartel-general do Exército, antes dos ataques aos prédios dos Três Poderes; a Polícia Federal confirmou através de perícia. Englert é de Santa Maria/RS, mas foi preso em flagrante dentro do prédio do Palácio do Planalto e a Procuradoria-geral da República enumerou os crimes cometidos por ele de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpes de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
O ministro assegurou que há "prova contundente no sentido de que Eduardo Zeferino Englert chegou em Brasília no dia 07/01/2023 para a prática de crimes descritos na denúncia e ficou no QGEX (quartel-general do Exército) entre os dias 07 e 08 de janeiro". A defesa nega a versão do ministro para afirmar que Englert saiu "de Santa Maria em 6 de janeiro e chegou a Brasília no dia 8, às 13h45, onde ficou por uma hora, sem qualquer passagem pelo QGEX".
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