O senador Sergio Moro, no painel "Moro reage", no 8º congresso nacional do Movimento Brasil Livre, realizado ontem, 4, em São Paulo, questionou críticas sobre a Operação Lava Jato. Moro disse: "A gente não pode esquecer o que aconteceu nesse país. Porque, hoje, se a gente for esquecer (...), nós estamos perdendo essa guerra". Lamentou a "paralisia do combate à corrupção no país". Disse mais: "Hoje em dia, se você não for chamado de fascista por esse pessoal, você está fazendo alguma coisa errada", e reclamou pela luta para não "perder nossas liberdades fundamentais". Continuou Moro: "o que eles mataram foi o combate à corrupção" e esforçam-se por "reescrever a história para dizer que ladrão não é ladrão e que a Petrobras não foi roubada".
Moro disse que "não tem um corrupto preso no Brasil", porque "ninguém está investigando". Declarou que procuradores e magistrados "que atuem no tema passarão a ser perseguidos e sofrem processos disciplinares em órgãos das carreiras, como o Conselho Nacional de Justiça". Todas as decisões proferidas pelo juiz Moro, inclusive as condenações do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram confirmadas pelos tribunais superiores, mas o STF, com a liderança de Gilmar Mendes, conseguiu anular tudo o que foi feito, passando por cima de decisões da própria Corte e hoje, todos os corruptos estão livres.
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