A seccional da OAB/GO engrossa as manifestações contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, quando impediu um advogado goiano de fazer sustentação oral no Tribunal Superior Eleitoral. O fundamento do ministro foi de que o regimento interno não contempla a fala de advogado em julgamento de embargos. Moraes ironizou a pretensão do advogado de usar a palavra, quando disse que "a OAB vai lançar outra nota contra mim, vão falar que eu não gosto do direito de defesa. Vai dar mais uns quatro mil tuítes dos meus inimigos. Então vamos fazer, doutor, a festa do Twitter, das redes sociais". O presidente da OAB/GO, Rafael Lara Martins, declarou: "A Ordem dos Advogados do Brasil não se calará para garantir o direito à sustentação oral e respeito a toda a advocacia, pelas vias constitucionalmente previstas". Complementou: "É um achaque democrático. É uma postura, sinceramente, que eu jamais imaginei assistir".
Anteriormente, o presente da OAB do Brasil, Beto Simonetti, pediu respeito do ministro após suas declarações. A presidente da OAB/SP, Patrícia Vanzollini, declarou: "O uso de ironia, de desrespeito, de deboche, não é compatível com a dignidade quem do Supremo Tribunal Federal e nem da Ordem dos Advogados do Brasil". Toda esse imbróglio presta-se para conselheiros da OAB movimentarem no sentido de apresentar Proposta de Emenda à Constituição para garantir as sustentações orais.
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