Junto com essas providências o ditador reclamou da estatal PDVSA a "criar a divisão PDVSA-Essequibo e conceder imediatamente licenças operacionais para a exploração de petróleo, gás e minerais no Essequibo, controlado pela Guiana". O sanguinário vai adiante para pedir elaboração de plano de "atenção social" para a população de Essequibo, além de um "censo e entrega de carteiras de identidade aos seus habitantes", buscando com essas medidas apoio da população. O território a ser invadido tem área de 160.000 km2, a oeste do rio Essequibo, no norte da América do Sul, e acomoda seis das dez regiões do pequeno país da República Cooperativa de Guiana; nessa área vivem 125 mil dos 800 mil habitantes da Guiana. Na verdade, essa região é disputada pelas duas nações há mais de um século, mas a ganância para invadir acontece depois da descoberta de depósitos de petróleo.
Por seu lado, o Procurador-geral da Guiana, Anil Nandlall, declarou que buscará apoio do Conselho de Segurança da ONU; pedido anterior formulado à Corte Internacional de Justiça em Haia não surtiu efeito. O Procurador promete invocar o disposto nos artigos 41 e 42 da Carta da ONU, que permitem ações militares dos Estados membros para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais. Tramita na Corte Internacional de Justiça em Haia litígio para definir as fronteiras, mas até o momento não houve decisão. O governo da Guiana declarou que acata a decisão do tribunal.
Enquanto isso acontece, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva trata o ditador venezuelano como companheiro e chega a pedir às duas nações, Guiana e Venezuela, para ajustarem sobre o desentendimento, como se a Guiana tivesse algo para ceder ao ditador. Aliás, essa mesma conduta do presidente brasileiro aconteceu com a Rússia e a Ucrânia. Lula, como já se disse aqui, em várias oportunidades, aproxima e apoia ditadores, da estirpe de Maduro, Putin, Noriega e Miguel Diaz-Canel.
"Diz-me com quem andas, e dir-te-ei quem és".
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