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Maduro, de motorista a ditador |
O helicóptero da Guiana que caiu na Guiana causou a morte de cinco soldados e sobreviveram dois. Em discurso, ontem, em frente do palácio Miraflores, em Caracas, o ditador disse: "não se metam com a Venezuela, quem se mete conosco se dá mal"; ele exibiu o mapa da Venezuela com a anexação de Essequibo, território da Guiana, rico em petróleo. Essequibo representa 70% do território da Guiana e aí vivem 125 mil pessoas. O desentendimento sobre a área remonta ao século XIX, mas, em 2015, ressurgiu com a descoberta de grande reserva de petróleo na região. O ditador promoveu um plebiscito e deu como resultado a manifestação de 96% da população. Todavia, ninguém acredita nas eleições realizadas por Maduro, pois só falta ele publicar que a unanimidade votaram nele ou que aprovaram a anexação da Guiana Essequibo, como é conhecida, na condição de novo estado da Venezuela.
Os especialistas temem que o resultado da consulta ao povo possa servir de incentivo para Maduro invadir o país, apesar da advertência dada pelos Estados Unidos. Aliás, depois da manifestação americana, Maduro entrou em contato com a Rússia, prometendo fazer uma visita ao sei aliado, o ditador Vladimir Putin. Uma das providências de Maduro, no sentido da invasão, aconteceu quando autorizou a petroleira PDVSA de conceder licenças para a "extração imediata" de petróleo na região.
O certo é que o antigo motorista, hoje ditador da Venezuela, soube repartir os comandos, entregando boa parte da administração do país aos militares, principalmente no que se refere a arrecadação. Enfim, Nicolas Maduro já foi longe de mais e há de ser dado um basta na mente desequilibrada desse homem.
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