O chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido por Zinho, entregou-se à polícia neste domingo, depois de foragido desde o ano de 2018 e foi preso pela Polícia que estava no seu encalço e ele tentava negociar sua rendição à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro e à Polícia Federal. Os policiais informam que Zinho entregou-se por problemas familiares, porque tinha medo de ser morto e já estava cansado da vida de foragido; ele foi conduzido por um grupo de 50 homens para a Penitenciária Laércio Costa da Silva Pelegrino, Bangu 1, no Rio de Janeiro, onde se encontram 48 celas individuais. O miliciano está isolado em cela de 5 m2, dorme em cama de alvenaria, com um colchão e sua vida na prisão será de 22 horas dentro da cela e apenas duas no banho de sol, ainda assim isolado. Anteriormente, Zinho era vinculado aos crimes de lavagem de dinheiro, na Baixada Fluminense.
A expectativa dos investigadores é que Zinho faça delação premiada, acusando empresários, políticos e policiais envolvidos com a milícia. Os milicianos são acusados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro da prática dos crimes de formação de milícia privada, extorsão, homicídios, lavagem de capitais, além de porte, posse ilegal e comercialização de armas de fogo.
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