Na cidade de São Francisco/PB, em setembro/2010, um funcionário da Caixa Econômica, ameaçado de morte fez oito transferências de R$ 1 mil cada; uma das favorecidas era uma menina então com 10 anos, hoje professora Samara de Araújo Oliveira, no Rio de Janeiro e que nunca esteve na Paraíba. Depois de investigações, concluiu-se que se tratava de um golpe, pois não havia arma, mas apenas o telefonema de um malandro, com ameaças ao funcionário do banco. Samara lecionava matemática na escola de Rio Bonito/RJ e foi surpreendida com a polícia com mandado de prisão, 13 anos depois, por eventual crime cometido, quando tinha 10 anos. A professora saiu da sala de aula para a prisão, onde permaneceu por sete dias, sem ter cometido crime algum. O mandado de prisão veio da Justiça da Paraíba, onde Samara nunca morou nem nunca esteva. Apesar do erro grosseiro, para ser liberada, depois de sete dias, foi necessária a contratação de um advogado e o juiz substituto Rosio Lima de Melo, da 6ª Vara Mista da cidade de Sousa/PB, expediu alvará de soltura, que demorou de ser cumprido. A moça estava presa no Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, no Rio de Janeiro, sem que se averiguasse dados da professora. O pai ficou desolado e permaneceu na frente do Instituto durante todo o tempo da prisão da filha.
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