O Ministério Público Federal, em parecer, na quarta-feira, 14, pediu acolhimento parcial de ação eleitoral contra o senador Sergio Moro, com cassação de seu mandato, sob fundamento de abuso de poder econômico, na campanha de 2022. Os procuradores entenderam que não houve "utilização indevida dos meios de comunicação social". O julgamento do caso poderá acontecer no início do ano. A defesa de Moro alega que não houve "impacto dos gastos da pré-campanha no resultado eleitoral". A ação contra Moro foi proposta em final de 2022, pelo PL, partido de Jair Bolsonaro e pela federação formada por alguns partidos. O pedido alcança também o primeiro suplente de Moro, advogado Luís Felipe Cunha.
O ex-juiz filou ao Podemos, em 2021, visando a eleição presidencial, posteriormente, em 2022, filiou-se à União Brasil, objetivando o Senado, conquistando o cargo. Os partidos alegam que os gastos na pré-campanha, voltada para a disputa da presidência da República, tornaram-se "desproporcionais e suprimiram as chances dos demais concorrente ao Senado no Paraná".
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