O pastor Osório informava que foi presenteado por um fazendeiro rico com títulos milionários, mas necessitava de valores para resgatar os títulos, porque teria de pagar custas do processo e honorários dos advogados. Assegurava que haveria retribuição em até dez vezes a mais sobre os valores doados pelos fiéis. Na denúncia consta que alguns seguidores venderam até casas para repassar o valor para o pastor e todos ficaram no prejuízo. Escreveu a magistrada na sentença: "Observo que as provas produzidas não se revelaram capazes de amparar um decreto condenatório em desfavor dos outros réus pela prática do crime de lavagem de capitais, porque não foi demonstrada a prática de nenhum ato tendente a ocultar ou dissimular a origem, natureza, localização ou propriedade dos bens, direitos e valores obtidos com os crimes de estelionato. Pelo que se observa, Osório, entre os anos de 2014 e 2017, movimentou R$ 8 milhões sem crédito e R$ 8 milhões em débitos".
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