A violência no Equador e em outros países da América Latina, como Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Brasil tem a ver com a cocaína e outras drogas. No Equador, os assassinatos de políticos e explosões de carros-bomba tem sido uma constante, nos últimos tempos. Em 2023, foram registradas mais de 40 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, enquanto em 2022, a Venezuela liderou com 40,4 mortes para cada 100 mil habitantes; no Brasil, o número ainda é alto, mas distante desses dois países, porquanto por aqui registra-se 23,4 mortes para cada 100 mil habitantes. As drogas mais usadas são a maconha, os opioides, as anfetaminas e a cocaína, tornando a comercialização dessas substâncias uma das atividades ilegais mais lucrativas. Colômbia e Peru são os dois maiores produtores de cocaína.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, que ganhou as eleições de outubro, depois que um candidato foi assassinado, decretou, ultimamente, estado de exceção para punir a comercialização das drogas e os criminosos rebelaram, praticando atos de violência em todo o país, com inclusive ocupação de penitenciárias e fazendo reféns os funcionários. Assim, o conflito não se limita aos grupos criminosos entre si, mas o Estado contra os grupos que comercializam as drogas no país.
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