O movimento "Marcha pela Vida", nos Estados Unidos, promoveu ações visando criação de lei proibitiva da interrupção da gravidez em todo o país. Em posicionamento contrário, a campanha do presidente Joe Biden deu-se no sentido de garantir o direito ao aborto, através de lei. Enganando os defensores do aborto e contra o aborto, o ex-presidente Donald Trump não responde às indagações sobre o tema. Todavia, o passado de Trump compromete seu silêncio: "foi uma decisão terrível", declarou o ex-presidente acerca da proibição do aborto, implementado pelo governador Ron DeSantis, na Flórida, que é também candidato à Presidência na eleição deste ano. O imbróglio está criado, mas pesquisa recente da Gallup aponta 70% dos eleitos americanos favoráveis à interrupção da gravidez. Atualmente, 14 estados proíbem o aborto, entretanto, em plebiscito em sete estados a interrupção da gravidez prevaleceu.
A vice-presidente da República, Kamala Harris, na próxima segunda-feira, 22, manifestará em Wisconsin para festejar os 51 anos da decisão da Suprema Corte, no caso da Roe vs. Wade, quando proclamou a legalidade da interrupção da gravidez. No dia seguinte, 23, Biden, sua mulher e Kamala estarão na Virgínia para manifestar contra a "possibilidade real de uma proibição nacional do aborto pelos Republicanos Maga", referência ao Make America Great Again de Donald Trump, da campanha do republicano. Os democratas contam na campanha com o posicionamento anti-popular dos juízes escolhidos por Trump que revogaram a Roe vs Wade.
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