Um grupo de 25 deputados bolsonaristas resolveram caracterizar decisão judicial como "abuso" praticado pelo STF. Em protesto, os rebeldes parlamentares preferiram solidarizar com o deputado Carlos Jordy, face á busca e apreensão, requerida pela Polícia Federal, deferida pela Justiça, na residência e no gabinete, do deputado, realizada na semana passada.
O investigado, na reunião convocada, com a presença dos bolsonaristas afirmou: "Tem como objetivo estudar a estratégia para lidarmos com esses abusos - que aumentarão de tamanho - e ações no âmbito do Legislativo para dar uma resposta ao STF". Jordy afirma que nunca atuou nos atos do 8 de janeiro, mas é vítima dele "uma ação assustadora da Polícia Federal na sua casa...". O deputado declarou que ação semelhante só ocorre em ditaduras. Falou: "Somente em ditaduras líderes da oposição são perseguidos. Par incriminar, sei lá, o presidente Bolsonaro. Querem dizimar a oposição. Não sou bandido".
O deputado, certamente, omite sua participação na tentativa de golpe, sob liderança de seu "presidente". As arruaças do dia 8 de janeiro teve evidente participação de bolsonaristas inclusive do parlamentar, de conformidade com documentação e orientações para os arruaceiros, exibida pela Polícia Federal. Outras autoridades estão sendo investigadas e a cada momento aparecem os bolsonaristas para considerar a ação policial como perseguição, porque autores da depredação dos prédios dos Três Poderes, ação semelhante a desenvolvida pelos seguidores do ex-presidente Donald Trump.
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