O presidente da Argentina briga no país e fora; agrediu o presidente colombiano, Gustavo Petro, chamando-o de "assassino comunista". A Colômbia convocou seu embaixador para consultas no dia de ontem, 26. Javier Milei, em entrevista, declarou que "um assassino comunista que está arruinando a Colômbia". O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, em nota, caracterizou as falas de Milei como "desrespeitosas de irresponsáveis" e que "violam os laços profundos de amizade, compreensão e cooperação que historicamente uniram Colômbia e Argentina". Gustavo Petro, em evento em Bogotá, comentou a manifestação de Milei: "Eles nos atacam como comunistas, como socialistas, que o estado quer controlar os meios de produção, é claro que aqueles que nos atacam não têm ideia do que é o comunismo, o que é o socialismo".
O presidente da Colômbia, em fins de 2203, criticou o governo argentino pelas propostas apresentadas para o Ensino Superior, na "Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos". No projeto, é mantida a gratuidade das universidades públicas para argentinos e estrangeiros, desde que estes tenham residência no país, além de determinar para que as instituições procedam à cobrança de quem não cumprir os requisitos anotados. A preocupação do governo colombiano é que, se aprovada essa proposição, em torno de 20 mil estudantes colombianos que estudam na Argentina, serão expulsos. O governo Milei tem-se dobrado às exigências de parlamentares, a exemplo da privatização da estatal de petróleo YPF, para conseguir aprovar os decretos que reformam leis econômicas e outras do país. É que o partido do governo Libertad Avanza possui número insignificante de assentos na Casa legislativa.
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