O ex-presidente Jair Bolsonaro procede da mesma forma que seu líder, nos Estados Unidos, Donald Trump, através de mentiras e tentativas de golpe. Lá, Trump nunca admitiu ter perdido a eleição para o presidente Joe Biden; aqui, Bolsonaro nega os atos de vandalismo nos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro, mas classifica o evento como armadilha da esquerda e não tentativa de golpe de Estado. Em entrevista à CNN disse Bolsonaro: "Nós temos a certeza de que aquilo foi uma armadilha por parte da esquerda. Infelizmente, não foi para frente a investigação. Nem o próprio general G. Dias fez parte do corpo final da CPMI. Então, a CPMI não serviu para absolutamente quase nada. Lamentável. Não é do pessoal que nos segue, que nos acompanha, pessoa bolsonarista, pessoas de direita, pessoal conservador nunca foi de fazer isso aí".
O ex-presidente disse que "nem traficante pega 17 anos de prisão", comparando com seus admiradores que foram condenados. Declarou: "Lamentamos também as punições altíssimas que as pessoas sofreram. Até porque são culpadas, segundo o relator do STF, de uma tentativa armada, de mudar o estado democrático de direito. E nenhuma arma foi encontrada". Para o ministro Gilmar Mendes, do STF, "a responsabilidade política (de Bolsonaro) é inequívoca".
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