O vereador Carlos Bolsonaro têm várias investigações que se processam na Polícia Federal: fake news, milícia digital e agora a operação da ABIN. Ele foi acusado de articular notícias falsas e de desviar salário de seus assessores, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Nas apurações de agora, o edil é acusado de ter recebido informações da ABIN para atender pedidos da família. Carlos tomou posse como vereador com apenas 18 anos e disputou a cadeira contra a própria mãe, Rogéria Bolsonaro, a pedido do pai que não queria a reeleição de sua ex-esposa. O vereador sempre esteve próximo do pai e frequentava com habitualidade o Palácio do Planalto, além de administrar os perfis do pai nas redes sociais e foi conhecido como articulador do "Gabinete do Ódio", disparando mentiras e informações falsas.
Além das investigações na Polícia Federal, Carlos responde a inquérito do Ministério Público do Rio de Janeiro, sobre a prática de rachadinha em seu gabinete. A Promotoria alega que ele recebeu R$ 91 mil em depósitos sem origem esclarecida; seu chefe de gabinete, Jorge Luzi Fernandes, recebeu mais de R$ 2 milhões em depósitos de servidores de Carlos. As apreensão de celulares e documentos, desencadeada na Operação da ABIN, vão favorecer esclarecimentos nos outros inquéritos. O deputado Alexandre Ramagem foi homem de confiança de Bolsonaro e aproximou bastante de Carlos, que foi coordenador de sua campanha política.
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