Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, está sendo investigado pela Polícia Federal, como participante do homicídio contra a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março/2018. O ex-PM Élcio de Queiroz, que está preso desde 2019, acusado de ter sido o motorista do carro usado no crime, em delação premiada, citou o conselheiro como participante do crime. Anteriormente, no fim do ano passado, o ex-sargento da PM Ronnie Lessa, acusado de ter atirada contra Marielle e Anderson, em acordo de delação, e Brazão também citou o conselheiro de envolvimento na morte da vereadora. Brazão nega qualquer comprometimento com o caso e diz que nem conhecia Marielle.
Enquanto tudo isso está sendo apurado, Brazão recebeu do Tribunal o direito de gozar meses de férias, referentes aos anos de 2017 a 2022, período no qual ele estava afastado do cargo porque preso pela prática dos crimes de fraude e corrupção. Além de Brazão, por irregularidades no Tribunal, são acusados também os conselheiros Nolasco e cinco outros conselheiros que foram afastados e presos. O processo contra eles ainda tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e todos retornaram às suas funções no tribunal encarregado de apurar ilegalidades de autoridades públicas do estado. Pois Brazão deverá gozar férias do período que esteve preso, já que obteve salário durante todos aqueles meses.
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