Por outro lado, Lula com o encantamento que devotava a Hugo Chaves, ex-presidente da Venezuela, falecido em 2013, autorizou a celebração de contrato, em 2009, da Petrobras com a empresa de petróleo da Venezuela, PDVSA; nesse acordo de associação, ficou estabelecido que a Venezuela investiria R$ 1,9 bilhão em valores corrigidos para a refinaria Abreu e Lima, quando o Brasil já tinha direcionado R$ 18 bilhões para a refinaria, entre os anos de 2007 e 2009. No ajuste com a Venezuela, como contrapartida, o Brasil teria o direito de explorar petróleo na Venezuela, mas o tempo passou e Hugo Chaves ou Maduro nunca cumpriram com o compromisso assumido e o Brasil mostra-se leniente na cobrança do que pertence aos brasileiros. A verdade é que não apareceu recurso algum da Venezuela para a refinaria Abreu e Lima, nem o Brasil foi autorizado a explorar petróleo no país vizinho, como prometido. Hugo Chavez morreu em 2013 e apenas um mês depois de sua morte houve eleição para colocar no poder o ex-motorista de caminhão, Nicolás Maduro. O Brasil apanhou, mas não aprendeu, pois em Abril/maio de 2018, o governo petista lidera e o Congresso para aprovar crédito para a Venezuela, através do pagamento de dívidas. Os empréstimos deram-se através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES e o Banco Credit Suisse, avalizados pelo governo brasileiro. Na época, a oposição criticou o fato de retirar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador para o Fundo de Garantia à Exportação.
Lula não aprendeu e, recentemente recebeu Maduro, que vive isolado na Venezuela, em visita que fez a Brasília, mas não se tocou na dívida. Pelo contrário, o Brasil está de novo envolvido com a Venezuela, apesar da dívida de R$ 1,5 bilhão. Ao invés, o presidente brasileiro aproxima-se ainda mais do ditador Maduro e está pagando à Venezuela energia fornecida a Roraima, quando ao invés de remunerar a energia do país vizinho deveria abater na dívida. E o pior de tudo isso é que não se vê manifestação das autoridades brasileiras, senadores, deputados, Tribunal de Contas, competentes para reclamar os passivos da Venezuela.
Salvador, 23 de janeiro de 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário