terça-feira, 23 de janeiro de 2024

ELEIÇÕES AMERICANAS

Hoje ocorre no estado de New Hampshire, onde 40% dos eleitores declaram-se independente, a segunda "primária" para escolha do candidato republicano, nos Estados Unidos. Na primeira em Iowa, Trump foi o vencedor com 50% dos votos; nessa de New Hampshire, os dois candidatos mais fortes são Donald Trump e Nikki Haley, depois da desistência de Ron DeSantis, com a derrota em Iowa. A ex-governadora de Carolina do Sul espera vitória que poderá assustar Donald Trump, apesar de as pesquisas mostrarem o ex-presidente com 19 pontos à frente. A candidata Asa Hutchinson desistiu de continuar disputando as primárias e declarou apoio a Haley, mas ela contava com menos de 1% dos votos. A oponente de Trump devolve ataques pessoais e foca na sua idade para questionar a aptidão mental dele. Declarou Haley: "Não estou dizendo nada depreciativo, mas quando se lida com as pressões da Presidência, não podemos ter alguém que questionamos se está mentalmente apto para fazer isso". Antes a candidata falou que "a maioria dos americanos acha que ter duas pessoas de 80 anos de idade concorrendo pela Presidência não é o que eles querem". Nos comícios, Trump tem embaralhado as coisas, por exemplo, em discurso no fim de semana, quando confundiu Haley com a ex-presidente da Câmara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosy. A outra confusão de Trump foi afirmar que concorreu com Barack Obama, que nunca ocorreu. A expectativa de Haley é vencer em New Hampshire e ter força para ameaçar Trump nas primárias da Carolina do Sul. 

As primárias processam-se também entre os democratas, mas à revelia da direção do partido. Joe Biden pressionou para o início das primárias acontecerem em Carolina do Sul, deixando Iowa e New Hampshire para depois. Apesar de não ser oficial, portanto sem o nome de Biden nas cédulas, os eleitores foram instruídos para escreverem à mão o nome do presidente.   

 

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