quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

EQUADOR EM ESTADO DE GUERRA INTERNA

Desde a fuga da prisão de Adolfo Macías, conhecido por Fito, líder da gangue Los Choneros, Quito, Guayquil e outras cidades, no Equador, estão envolvidas em verdadeira luta armada, na qual as gangues desafiam o governo de Daniel Noboa; estão mantidos como reféns 130 agentes penitenciários e outros funcionários em prisões do país; destes 125 são guardas e os outros funcionários administrativos. O governo declarou estado de emergência por 60 dias e classificou as organizações terroristas, tornando 22 gangues como alvos militares oficiais. A informação que circula é de que a pretensão do presidente de construir nova prisão de alta segurança enfureceu os criminosos que passaram ao ataque. Circulam vídeo nas mídias sociais mostrando cenas de violência dos terroristas contra os funcionários, inclusive com tiros e enforcamento. 

Em Guayaqui, maior cidade, foram encontrados três corpos em um carro, além de oito mortos e na província de Guayas dois policiais foram assassinados. As Forças Armadas auxiliam os policiais nas ruas, diante das invasões, explosões e sequestros; foram presas 70 pessoas e recapturados 17 presos. No dia de hoje, 16, as ruas estão calmas em Quito e Guayaquil, mas muitas lojas estão fechadas, os alunos com aulas suspensas, ministradas apenas por meios virtuais. A China anunciou fechamento temporário da embaixada e dos consulados no país. A Argentina, Colômbia e Bolívia ofereceram ajuda ao Equador e o Brasil apenas manifestou solidariedade ao governo.  

 

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