A expressão "estupro culposo", que não foi usada no processo, apareceu em matéria da repórter Shirlei Alves; posteriormente, houve a explicação de que a expressão destinava-se para "resumir o caso e explicá-lo para o público leigo". O juiz e o promotor iniciaram ação contra a jornalista Shirlei Alves, reclamando danos morais e, em novembro/2023, a juíza Andrea Cristina Rodrigues Studer condenou Shirlei a seis meses de detenção e R$ 200 mil para reparação individual ao juiz Rudosn e o mesmo valor para o promotor Carriço. O fundamento da sentença foi de que lhe atribuiu tese inédita de "estupro culposo", configurando difamação e lhe expondo de expressão que nunca utilizou. Na sequência, o juiz Rudson iniciou processo contra mais de 160 pessoas pelo uso, nas redes sociais da hashtag #estuproculposo, ou mesmo por citar a expressão, fazendo referência ao julgamento do caso. Entre os processados estão as apresentadoras Angélica, Ana Hickmann, Marcos Mion, Ivete Sangalo; as atrizes Camila Pitanga, Tatá Werneck; o senador Jorge Cajuru, a deputada federal Maria do Rosário, além de outros e plataformas como Google, UOL, O Estado de São Paulo e Organização Globo Participações. O magistrado reclama indenização por danos morais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário