O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, propôs e conseguiu aprovar e sancionar lei que perdoa multas às pessoas que não usaram máscara no período da pandemia da Covid, em São Paulo. O ex-presidente ingressou na Justiça, questionando a cobrança, sob fundamento de que lei posterior anistiava as multas. Ou seja: o governo do estado de São Paulo fixou multa para todos os brasileiros que não usassem máscara em público, durante a pandemia, beneficiando a própria pessoa e o público de maneira geral; outro governo assume a direção do Estado e anula todas as multas; neste caso, o único propósito da lei prestou-se para beneficiar um amigo, o ex-presidente, Jair Bolsonaro. Recorde-se que, apesar de ser exigência para todos os brasileiros, Bolsonaro nunca respeitou as regras sanitárias e dava mau exemplo, quando comparecia em eventos públicos, sempre sem máscara e questionando seu uso pela população, apesar das recomendações médicas. O governo de São Paulo, na gestão anterior, aplicou-lhe seis multas, todas por falta de uso da máscara, no valor de R$ 1.1 milhão. A multa, dispensada pela Justiça, foi no valor de R$ 370 mil e, certamente, as outras serão anuladas. Mas Bolsonaro tem outras multas, R$ 425 mil, aplicadas pela Justiça Eleitoral.
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