Na sexta-feira, 19, o Japão desceu na Lua com o módulo de pouso SLIM, tornando o quinto país a fazer a alunissagem; além do Japão, desceram na Lula a Rússia, Estados Unidos, China e Índia. O problema para o Japão é que a espaçonave está definindo, face a falta de eletricidade dos painéis solares e está mantida somente pelas baterias. A Jaxa, agência espacial japonesa, inda não sabe a motivação do problema e aventa a possibilidade de que a luz solar não está incidindo sobre o equipamento; a expectativa é que a mudança de posição possa iluminar os painéis, recarregando a bateria. Os técnicos preferiram desligar o sistema de aquecimento, face a dúvida sobre a energia. A espaçonave japonesa é de baixo custo, US$ 129 milhões, e pequena, medindo apenas 2,7 metros de comprimento e 200 quilos, afora o combustível.
Antes da descida, o SLIM, automaticamente, fez duas paradas, uma a 500 metros e outra a 50 metros, avaliando eventuais ameaças à sonda no chão. Após a alunissagem, a comunicação só foi possível duas horas depois para confirmar o sucesso do empreendimento. A Apollo 11 levou homens à Lua, pela primeira vez, em julho/1969. A missão japonesa tem como missão principal a condução de pesquisas científicas, através de materiais que proporcionem condições para se saber sobre a origem da Lua. Atualmente, sabe-se que a Lua é fruto da colisão de um objeto de tamanho de Marte com a Terra, na formação do Sistema Solar. Espera-se para este ano duas missões para a Lua, sendo uma privada americana e uma estatal chinesa.
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