Jamara de Oliveira Moretti, dona de empresa Capital do Mosaico, em Santo Amaro/SP, em dezembro, chamou a juíza federal aposentada da Justiça federal do Trabalho, Mylene Ramos Seidl, 58 anos, de "preta desgraçada". O 11º Distrito Policial de São Paulo abriu inquérito para investigar o caso, por prática de crime de racismo. O incidente aconteceu, quando uma funcionária da juíza cobrou de Jamara serviço contratado, que respondeu: "Eu vou entregar essa bosta, eu nem quero receber essa merda. Quero é ficar livre dessa preta desgraçada". Mylena registrou boletim de ocorrência para documentar o fato de ter pago R$ 12 mil pelo serviço que não foi feito, atrasando o mosaico para a piscina. Jamara confessa que cometeu "um erro", em momento de "destempero", mas que não dirigiu diretamente à juíza, pois "não teria coragem, jamais, de falar isso para ninguém, mas num momento de raiva, de desespero, de problemas no trabalho, eu acabei fazendo um comentário infeliz".
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