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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

MADURO NÃO QUER OPOSITOR

Maduro apoiado por Lula
A Suprema Corte da Venezuela, manobrada pelo ditador Nicolas Maduro, impediu a candidatura de María Corina Machado, na eleição deste ano, ainda sem data; face a isso, os Estados Unidos voltou a aplicar sanções ao país, consistentes na fixação do dia 13 de fevereiro, como data para liquidação de transações entre organizações americanas e a Minervem, empresa estatal de mineração de ouro da Venezuela. A medida americana, beneficiando o governo Maduro, foi autorizada em outubro, mediante a condição de libertação de pessoas vinculadas à oposição, mas o ditador insiste em não permitir eleições livres no país. Corina Machado foi escolhida nas primárias, mas a Justiça impugnou o registro de sua candidatura, tornando-a inelegível pelos próximos 15 anos. O fundamento para a punição à candidata foi de que ela apoiou as sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela.    

A Venezuela, que prometeu cumprir as exigências de Washington, inclusive com troca de prisioneiros, voltou a prender opositores ao governo de Maduro. Funcionário da Casa Branca declarou que "a menos que Maduro e seus representantes na Venezuela consigam se reorganizar, especificamente no que diz respeito a permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, não estaremos em posição de renovar o alívio ao setor de petróleo e gás da Venezuela". Corina Machado está disposta a lutar pelo seu direito de concorrer à eleição e assegura não aceitar renunciar em favor de um substituto. A candidata já tinha sido proibida de concorrer em 2015 e agora o fato se repetiu. Além de Corina Machado, outros líderes venezuelanos foram atingidos pela inabilitação, a exemplo de Henrique Capriles, duas vezes candidato à Presidência, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por 50 países entre 2019 e 2022.   

 

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