Os discípulos da SCOAN eram dedicados a Joshua, vinham de vários países e passavam a residir no complexo da Igreja. Todas obedeciam as regras, a exemplo de não dormir mais que o determinado, não usar telefones próprios, não ter acesso a e-mails e eram obrigadas a chamar Joshua de "papai". Havia verdadeira lavagem cerebral nas discípulas. Ajoke, quando passou a morar em Lagos, era tratada como "ovelha negra da família"; aos 17 anos, conta que via "discípulas subirem para o quarto dele. Elas ficavam lá por horas" e a filha sofreu porque indagou ao pai sobre os relatos que ouvia dessas pessoas. A BBC confirmou as declarações de Ajoke através de declarações de mais de 25 discípulas, naturais do Reino Unido, Nigéria, Estados Unidos, África do Sul, Gana, Namíbia e Alemanha e todas as pessoas confirmaram os abusos sexuais do pastor. Ajoke conta que viveu em confinamento por mais de um ano, apanhando com cintas e correntes, por questionar o pai dos abusos. Aos 19 anos, Ajoke foi escoltada e deixada fora da Igreja e impedida de retornar, passando a viver nas ruas; nesse período entrou em contato com a BBC. Ajoke foi considerada heroína por enfrentar o pai e pastor. A matéria foi extraída de reportagem da BBC.
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