Sérgio Cabral foi acusado de receber propina, através de doações de campanha e condenado pela prática dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Cabral invoca decisão recente do ministro Edson Fachin que anulou sentenças contra o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, do grupo de Lula. Alega, para substanciar o pedido, que a competência para apreciar sua conduta é da Justiça Eleitoral, tal como aconteceu com Lula e outros. O relator deste caso é o ministro Gilmar Mendes e não constitui surpresa alguma se o caso de Cabral tiver o mesmo desfecho do caso de Lula e outros. A 1ª Turma Especializado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região não reconheceu competência da Justiça Eleitoral, mas nada disso é suficiente para continuar com o desmantelo da Lava Jato, abrindo brechas para a continuidade da corrupção no país.
O certo é que os juízes que atuaram prendendo e punindo corruptos devem temer pelo que possa acontecer no futuro, pois o Brasil mudou para dar aconchego para os criminosos da Lava Jato!
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