Deputado Carlos Jordy com Bolsonaro |
A Polícia Federal cumpriu ontem mandados de busca e apreensão contra um dos financiadores e incentivadores dos ataques aos prédios dos Três Poderes da Repúblico, no 8 de janeiro/2023. Os agentes buscam parlamentares, ex-ministro e integrantes do governo anterior que tiveram diálogos e conexões com o grupo de arruaceiros. Nesta leva, o primeiro a ser investigado é o deputado Carlos Jordy, do partido de Bolsonaro, e acusado de "forte ligação" com Carlos Victor de Carvalho, um dos líderes dos atentados, segundo mensagens obtidas pela Polícia Federal. Os policiais cumpriram as ordens judiciais no gabinete do parlamentar, na Câmara dos Deputados e na sua residência; foi apreendido um celular, um computador, além de uma arma e R$ 1 mil em espécie. A Operação Lesa-Pátria foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF e está inserida na 4ª fase do processo.
A Procuradoria-geral da República diz que Carlos Victor residia em Campos dos Goytacazes, era vereador suplente da Câmara Municipal e servidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. A Procuradoria assegura que Jordy trocou mais de 600 mensagens, fotos, vídeos e outras mídias com Carlos Victor, principalmente entre os meses de agosto e outubro de 2022, antes das eleições. No momento, são investigados os parlamentares André Fernandes, Clarissa Tércio, Sílvia Waiãpi e agora Jordy. Consta nas apurações que Carlos Victor, após a derrota de Bolsonaro, pediu orientação a Jordy para iniciar atos contra o resultado; nas redes sociais ele liderava 15 grupos.
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