Pesquisar este blog

domingo, 7 de janeiro de 2024

RECONHECIMENTO FACIAL: PRISÃO ERRADA

O reconhecimento facial da Polícia Militar do Rio de Janeiro causou a liberdade de duas pessoas detidas erroneamente; a Secretaria de Segurança Pública do Estado em nota declarou que "inconsistências do sistema podem ocorrer, por uma questão de atualização dos bancos de dados. É por isso que a secretaria está trabalhando para unificar e integrar estes bancos de dados (polícia, Justiça e Governo Federal) para dar o máximo de automação a este processo e consequentemente mais rapidez nas abordagens". O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro assegurou que "o banco de dados correto para a consulta é o BNMP2.0- Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ. Caso não tenha um mandado de prisão em aberto nesse sistema, nenhuma ordem de prisão fora do banco poderia ser cumprida".  

Especialistas no assunto dizem que "bases de dados inconsistentes ou inadequadas são algumas das razões que levaram o uso do reconhecimento facial ter sido questionado no mundo inteiro". "Duas solturas ocorreram nesta quinta-feira (4) porque o mandado de prisão pendente no sistema de procurados estava inválido". Um argentino foi preso indevidamente, segundo decisão do juiz que determinou sua liberação, porque "o cumprimento da ordem de prisão é manifestamente ilegal...".

Na Bahia, através do Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria de Segurança Pública foram presas mais de 1.260 pessoas; ultimamente, dois foram presos por roubo e outro por dívida de pensão alimentícia. O Sistema é usado na Região Metropolitana e em alguns municípios do interior.     



Nenhum comentário:

Postar um comentário