É intrigante, nefasta e inaceitável a campanha desenvolvida por petistas, com incentivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra o senador Sergio Moro. Lula não aceita as condenações proferidas por Sergio Moro pelas corrupções praticadas e mantidas por dois colegiados, Tribunal Regional Federal da 4ª Região e Superior Tribunal de Justiça, e já prometeu vingança. O cenário torna-se mais nebuloso, quando se sabe que alguns ministros atuam para impedir a carreira política de Sergio Moro. Eles visualizam o possível enfrentamento do senador a Lula na eleição de 2026 para a presidência da República. Tudo é capitaneado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não perdoa as punições pela prática desenfreada nos seus governos. A Polícia Federal, estimulada por agentes do governo federal, procedeu à investigação e, embasados no depoimento de um criminoso, concluíram que Moro cometeu abuso de poder econômico na eleição para o Senado. O ministro Dias Toffoli apressou-se para determinar abertura de inquérito.
A aversão dessa gente ao senador é tamanha que provocou a busca de fotos antigas de Moro ao lado da colega então juíza, Cláudia Cristina Cristofani, imagem da década de 1990, para incriminar a séria e competente magistrada de suspeita para continuar no julgamento de Moro, em processo eleitoral que tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. A juíza, desempenha hoje o cargo de desembargadora, empossada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no ano de 2013. Além das fotos, os sacripantas questionam até decisões da magistrada, integrante do colegiado, que em 2019, foi negada suspeição levantada pela defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do sítio de Atibaia, que Lula foi condenado, contra os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e João Pedro Gebran Neto.
O fato de a magistrada ter votado pelo arquivamento de pedidos de impugnação da candidatura de Moro ao Senado, em 2022, e alegação de abuso de poder econômico nas eleições constituem matéria trazida pelos partidos políticos que pedem a cassação de Moro e servem de motivação para sustentar suspeição abusiva da magistrada no julgamento da ação eleitoral. Todo o imbróglio reside na grande votação que Moro teve no Paraná, 1,9 milhão de votos e seus inimigos temem pela liderança do senador, como possível candidato para enfrentar Lula em 2026. A acusação contra Moro reside na alegação de gastos na pré-campanha. É que Moro movimentava-se como candidato à presidência da República pelo Podemos, ante de alojar-se no União Brasil e disputar a vaga no Senado.
Os revanchistas não mencionaram cinco votos contrários da desembargadora Cláudio Cristina ao pedido do então candidato ao senado Sergio Moro e muito menos a negação de Mandado de Segurança impetrado pelo professor Sergio Moro, pretendendo dar três aulas de sua carga horária semanal nas noites de sexta-feira, quando ensinava na Universidade Federal do Paraná.
Salvador, 16 de janeiro de 2024.
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