Em dezembro, 22 vereadores da Câmara de Vereadores de São Paulo, três a mais do que o necessário, protocolaram requerimento, pedindo abertura de CPI para "investigar as ONGs que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia". Depois de manifestações a favor do padre Júlio Lancellotti, vítima dos parlamentares, além de muita pressão da população, quatro vereadores pediram retirada dos seus nomes e inviabiliza a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito. O autor da medida, vereador Paulo Rubinho Nunes, diz que quer obrigar o padre a "prestar esclarecimentos" sobre sua ação social.
Alguns vereadores que assinaram no pedido queixam-se de que não mencionaram o nome do padre, no requerimentos, porque alegam que não assinariam se soubessem para o objetivo da medida; classificam de muito valor o trabalho de Lancellotti, que "cuida de gente". O padre, em live considera "muito importante que possamos estar conversando juntos. Estou muito feliz em estar podendo falar com você". O que se conclui é que alguns vereadores de São Paulo buscam projetar seus nomes com a imagem de um padre que só faz o bem para a população pobre de São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário