quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

CÂMARA APROVA IMUNIDADE PARA IGREJAS

Os evangélicos persistem em obter mais benefícios, agora consistente em isenção de impostos, medida tomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, um mês antes do início da campanha eleitoral; todavia, em janeiro, a Receita Federal suspendeu a bonança. Tramita na Câmara dos Deputados a volta da isenção, tendo como autor da proposta o deputado Marcelo Crivella, sobrinho do dono da Igreja Evangélica do Reino de Deus. Só que Crivella amplia os privilégios para isentar de impostos, alcançando os serviços prestados às atividades relacionadas com o crescimento de patrimônio e produtos. O exemplo é a desnecessidade de pagar imposto sobre cimento na construção de uma nova igreja. Aliás, as Igrejas evangélicas, no Brasil, tem sido mais destinadas a ganhar dinheiro e a participar ativamente da vida política do que em buscar doutrinar seus fieis. 

A PEC foi aprovada em setembro pela Comissão de Constituição e Justiça e ontem, 27, o relatório de ampliação da imunidade tributária para as igrejas, foi aprovada por uma comissão. A medida depende de aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, mas tudo indica que será aprovado, porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promete apoio, buscando os votos dos evangélicos para 2026. Crivellla declarou: "Construir, reformar e restaurar. Muitas igrejas precisam fazer isso hoje em dia. Depois que comprovar o que foi feito (a obra, por exemplo), recebe o imposto de volta. Mas só depois". As igrejas poderão ser dispensadas de pagar até IPTU, mesmo de terreno alugado. 

 

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