Delegado à esquerda, juiz à direita |
O delegado Régis Celeghini, titular da 65ª Delegacia Interativa de Polícia de Carauari/AM, terminou ficando preso por três dias, de conformidade com decisão do juiz Jânio Tutomo Takeda. A autoridade policial acusou o magistrado de prática de crimes de corrupção, considerando como "um dos maiores elementos de corrupção da cidade", em inspeção promovida pelo magistrado na unidade policial. O ministro Ribeiro Dantas, do STJ, concedeu liminar em Habeas Corpus e determinou a liberação do delegado. O pedido tinha sido negado, no dia da prisão, pelo desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, do Tribunal de Justiça do Estado.
O delegado protocolou denúncia ao Ministério Público do Amazonas e sustenta-se na inspeção realizada pelo juiz, logo após a posse, em janeiro, do delegado Celeghini. O delegado aponta várias irregularidades na delegacia, dentre as quais a existência de um preso condenado pela Justiça, preso há seis anos, mas que usava livremente celular na cela. E o preso usava o aparelho para comunicar com o juiz. Além disso, o delegado filmou depoimento do preso, onde confessa as regalias que tem recebido do magistrado, assegurando que presta serviço ao juiz.
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