Os ex-assessores da Presidência da República, no governo Bolsonaro, Filipe Martins e Marcelo Câmara, que foram presos na quinta-feira, pela Polícia Federal, em audiência de custódia ontem, 9, tiveram a prisão preventiva mantida. Eles são acusados de tentativa de golpe, visado manter Bolsonaro no poder. Na mesma situação o major do Exército Rafael Martins Oliveira, que atuou no batalhão de Forças Especiais da corporação. Martins é acusado de ter levado a Bolsonaro minuta golpista de prisão de autoridades, entre as quais o ministro Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições, com anulação da pleito que Lula foi eleito. Câmara foi flagrado monitorando deslocamento do ministro Moraes pelo país, objetivando preparar plano para captura dele.
A Polícia Federal assegura que Filipe Martins, que era assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, viajou para Orlando no avião presidencial, em 30 de dezembro/2022, "sem realizar o procedimento de saída com o passaporte em território nacional. Assim, enganos o sistema migratório. Consta que Martins reuniu duas vezes com Bolsonaro, visando assuntos golpistas, em novembro e em dezembro/2022.
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