As autoridades do carniceiro Vladimir Putin recusam em liberar para a família o corpo do oposicionista Alexei Navalny, assassinado, na sexta-feira, 15, sob fundamento de que ainda não se estabeleceu a causa da morte. Não houve permissão nem para a mãe de Navalny ver o corpo do filho e o grupo de Navalny, no Telegram, escreveu: "é óbvio que os assassinos querem apagar o rastro. É por isso que não entregam o corpo de Alexei e até o escondem da mãe". No sábado, 17, houve manifestações de centenas de russos, em várias cidades do país, para homenagear o líder da oposição, morto na colônia penal na Sibéria; nesses eventos foram presas mais de 350 pessoas.
Navalny, 47 anos, estava preso, pelo cometimento de vários crimes, criados pelos juízes, seguindo determinações do ditador Vladimir Putin. As perseguições aos críticos do regime têm sido a marca do governo com assassinatos, através de envenenamentos, forçados ao exílio e prisões. Navalny liderou movimentos com críticas à administração de Putin, mostrando a prática de corrupção generalizada no governo. A primeira tentativa para matar Navalny não deu certo: em 2020, ele foi envenenado com Novichok, uma neurotoxina, em viagem à Sibéria para participar de movimento contra o ditador. Teve de deslocar para a Alemanha para recuperar do envenenamento, mas preferiu retornar ao seu país, em janeiro/2021, quando foi preso e só saiu morto.
A mulher de Navalny fez declarações severas à imprensa, durante a Conferência de Segurança de Munique, na sexta-feira, 17, evento que ela participa, juntamente com chefes de Estado, chanceleres e especialista do mundo. Declarou Yulia Navalnaya: "Se isso for verdade (a morte de Alexei Navalny), quero que Putin, seus aliados, seus amigos, seu governo saibam que serão responsabilizados pelo que fizeram a nosso país, à minha família, ao meu marido. E esse dia virá em breve". Prosseguiu a advogada Yulia, 47 anos: "Não podemos confiar em Putin e no governo de Putin. Eles sempre mentem. Esse regime de Vladimir Putin precisam ser responsabilizados pessoalmente por todas as coisas terríveis que têm feito ao meu país, ao nosso país, a Rússia, nos últimos anos". O casal teve dois filhos, Daria e Zakhar, depois que casaram no ano de 2000.
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