Apesar da disciplina, a Polícia Federal constatou que militares da ativa foram responsáveis "pela redação e coleta de assinaturas de uma carta apócrifa, de novembro de 2022, que buscava pressionar o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, a adotar a postura radical favorável aos pedidos de golpe". Além disso, militares da ativa participaram de publicações falsas, questionando o processo eleitoral. Diz a Polícia Federal: "A troca de mensagens evidencia que militares da ativa e integrantes do governo do então Presidente JAIR BOLSONARO estavam dando suporte material e financeiro para que as manifestações antidemocráticas permanecessem mobilizadas, visando garantir uma falsa sensação de apoio popular à tentativa de Golpe de Estado em andamento". A Polícia Federal obteve os diálogos no celular do ex-ajudante de ordens da Presidência da República. O tenente-coronel Mauro Cid permaneceu preso por muitos meses e só foi liberado depois de delação premiada com a Polícia Federal.
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