A Lua será mais explorada pelo mundo nos próximos anos. As viagens começam a ter alguma frequência, por enquanto, com exploração do solo. No mês de fevereiro, o módulo japonês SLIM desceu, permaneceu alguns dias sem mandar dados para a Terra, até que despertou; tudo aconteceu em virtude da alta variação da temperatura a que foi submetido o equipamento, nos 14 dias em que esteve na Lua sem receber a luz solar. O ponto mais positivo aconteceu com pouso de uma espaçonave privada, no mês de fevereiro. O Odysseus, da empresa americana Intuitive Machines, lançado no dia 15 de fevereiro, viajou durante sete dias até desembarcar no satélite. O módulo terminou tendo um acidente e tombou, porque uma ou mais pernas quebrou ao tocar no solo, mas mesmo assim ativou os instrumentos científicos da Nasa. Os controladores esperam o aparecimento dos raios solares sobre os painéis, em algumas semanas, para despertá-lo, tal como aconteceu com a japonesa SLIM.
Neste ano, a empresa Intuitive Machines promete realizar mais dois voos à Lua e outra empresa, a Firefly, entra no circuito com um voo programado ainda para este ano. A ISPACE, do Japão, que não teve êxito em 2023, vai tentar ir à Lua ainda este ano, o mesmo ocorrendo com a Astrobotic, que também não foi feliz na primeira tentativa e trabalha para descer na Lua neste ano. As missões tripuladas deverão ocorrer muito breve, depois dos estudos desses voos não tripulados. A expectativa é de que a Lua vai-se tornar uma espécie de novo continente.
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