segunda-feira, 25 de março de 2024

CESSAR-FOGO EM GAZA

O Conselho de Segurança da ONU, composto por 15 membros, aprovou hoje, 25, uma resolução de cessar-fogo de imediato na Faixa de Gaza. Fazem parte do Conselho: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, como membros permanentes; Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça, como membros rotativos. Coube a um grupo de dez países, liderados por Moçambique, formular a resolução que deverá suspender a invasão de Israel à Palestina, desde outubro/2023. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu ao governo de Israel para acatar os termos da resolução, que determina o cessar-fogo durante o mês do Ramadã, período sagrado para os muçulmanos, que teve início no dia 10 e termina no dia 9 de abril. A resolução, que contou com 14 votos a favor e uma abstenção, pede a "libertação imediata e incondicional de reféns".   

A resolução aprovada estabelece: exige que "todas as partes no conflito cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito internacional"; "Enfatiza a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária aos civis em toda a Faixa de Gaza; Rejeita qualquer deslocação forçada da população civil em Gaza, em violação do direito internacional; Reitera o seu pedido de que o Hamas e outros grupos armados concedam imediatamente acesso humanitário a todos os reféns restantes". O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken declarou: "Acabamos de apresentar uma resolução perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela a um cessar-fogo imediato ligado à libertação de reféns. Claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender, de garantir que o 7 de Outubro nunca mais aconteça. Mas, ao mesmo tempo, é imperativo que nos concentremos nos civis que estão em perigo e que sofrem tão terrivelmente".      

 

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