O trabalho de desmantelamento do Judiciário dos processos de corrupção prende-se a jogar a competência de um para outro segmento da Justiça; é exatamente o caso de Cabral e Cunha, acusados das práticas dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, e cujos processos foram remetidos para a Justiça Eleitoral em 2019 e nada aconteceu até momento. Esse é o caminho para a prescrição, porquanto a Justiça Eleitoral não tem como cuidar do processo eleitoral e do aglomerado de processos que foram retirados da Justiça Federal e encaminhados para a Eleitoral. O alerta, neste sentido, foi dado pela Procuradoria-geral da República, seja pela estrutura da Justiça Eleitoral, seja pela complexidade dos processos. Cabral ficou preso por seis anos e Cunha por três anos até as autoridades encontrarem meios para livrá-los, como muitos outros condenados por corrupção.
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