quarta-feira, 27 de março de 2024

GOVERNO DA VENEZUELA QUER SÓ UM CANDIDATO

Corina Ioris
Sete países da América Latina, Argentina, Uruguai, Peru, Paraguai, Costa Rica, Equador e Guatemala, expressaram "grave preocupação" com o impedimento da candidatura de Corina Yoris, da oposição, para concorrer na oposição na eleição de julho. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sempre tem-se posicionado para encobrir as violações praticadas pelo ditador Nicolas Maduro passou a questionar o impedimento de qualquer candidato contra Maduro. Pela primeira vez, ele criticou o bloqueio da candidatura de Corina Yoris, na eleição marcada para julho. O Itamaraty lançou nota assegurando que "acompanha com expectativa e preocupação o desenrolar do processo eleitoral" no país. O ministério das Relações Exteriores assegurou que a candidata "sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial".  

A candidata Maria Corina Machado foi a primeira indicação, mas o Tribunal do país, que é manobrado por Maduro, inabilitou sua pretensão, porque considerou impedida para exercer cargos públicos por 15 anos. Ela era forte candidata para destronar o ditador Maduro, daí a perseguição judicial. A opção da oposição foi a indicação da professora universitária Corina Yoris para substituir Maria Corina Machado; todavia, no último dia de registro a coalizão Plataforma Unitária não conseguiu inscrever o nome da candidata que declarou, pouco tempo antes da finalização do prazo para registro: "Fizemos todas as tentativas de inserir os dados e o sistema está completamente fechado para poder entrar digitalmente". O regime passou a perseguir a oposição, inclusive com prisões.      

 

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