Em 2018, Nikola Gruevski, primeiro-ministro da Macedônia do Norte, por 10 anos, da corrente conservadora, foi condenado pela prática de corrupção no país, mas quando ia ser preso, com passaporte apreendido, ele noticiou nas redes sociais que estava em Budapeste, capital da Hungria, em asilo político, concedido pelo aliado Viktor Orbán, também conservador. O criminoso alegava que sua condenação foi originada de perseguição política, pelo governo social-democrata, que assumiu o poder em 2016. Orbán comanda o país há 14 anos e é acusado de ter destruído a democracia húngara. Gruevski foi protegido por Orbán e deixou o país em carro da embaixada da Hungria.
Bolsonaro, certamente, sabia da história de Nikola Gruevski e do papel desempenhado pelo governo da Hungria. O certo é que quatro dias após a apreensão de seu passaporte, ele permaneceu dois dias na Embaixada e explicou que o objetivo foi "manter contato com as autoridades húngaras". Órban está alinhado com o ditador russo, Vladimir Putin e com Bolsonaro. A Hungria, através do chanceler, ofereceu ajuda a Bolsonaro para sua reeleição.
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