Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado no dia 15 deste mês, pelo Ministério Público do Distrito Federal, pela prática dos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso para obter empréstimos bancários, de forma fraudulenta. Um ex-assessor e ex-professor de tiros de Jair Renan, também foi denunciado, além de cinco outras pessoas. A apuração foi promovida pela Polícia Civil do Distrito Federal, em fevereiro deste ano. Na denúncia, o Ministério Público assegura que os denunciados usaram uma empresa de eventos de Jair Renan para obter três empréstimos bancários, no valor total de R$ 291 mil. O filho do ex-presidente não pagou e o banco cobra a dívida judicialmente.
O grupo falsificou um documento, atestando falsamente que a empresa de Jair Renan faturou R$ 4,6 milhões no período de um ano, objetivando garantia para conseguir o empréstimo. A peça inicial do processo diz que "no período compreendido entre novembro de 2020 e julho de 2023", Jair Renan, Maciel Alves e outros acusados "ocultaram ou dissimularam a natureza, origem, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores de origem criminosa, proveniente, direta ou indiretamente, da prática de crimes de falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos públicos e particulares". Os denunciados criaram um "laranja", Antônio Amâncio Alves Mandarrari, como "dono de empresas fantasmas, para ocultar valores obtidos de forma ilegal, incluindo os recursos provenientes dos supostos empréstimos fraudulentos". Houve um segundo empréstimo, pouco mais de R$ 250 mil.
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