Dez ex-agentes da ditadura da Argentina foram condenados à prisão perpétua na terça-feira, 26, pelo cometimento dos crimes de homicídio, sequestro, tortura, estupro e roubos de crianças. O processo tramita desde o ano de 2020 e enumerou os crimes ocorridos nos centros de detenção de Poço de Banfield, Poço de Quilmes e Brigada da Lanús. A supervisão desses presídios cabia ao ex-diretor da Polícia da Província de Buenos Aires, Miguel Etchecolatz, que também era réu, mas morreu aos 93 anos, em 2022, na prisão, condenado em nove sentenças à prisão perpétua. Outros cinco réus morreram antes de concluir o processo. Dos 12 acusados, que continuam vivos, dez foram condenados à prisão perpétua, um a 25 anos de prisão e outro foi absolvido.
Atualmente, quase todos os presos estão em prisão domiciliar, mas as perícias médicas "urgentes", determinadas pela Justiça, definirão os seus destinos. O povo que acompanhava o julgamento, nas ruas, gritaram "prisão comum para os genocidas, assassinos, assassinos!" A ditadura na Argentina completou 48 anos e foi acusada da morte e desaparecimento de 8.631 pessoas, entre os anos de 1976 a 1983. Com as condenações do dia 26 sobe para 1.184 o número total de penalizados, originados de 317 sentenças; o andamento dos processo continuam.
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