O presidente Javier Milei determinou o fechamento da agência pública de notícias Télam; policiais cercaram ontem o prédio, dispensaram os funcionários por uma semana e tirou o site do ar. A Télam, empresa estatal, tinha perda de 20 bilhões de pesos, correspondente a R$ 100 milhões. O interventor mandou e-mail, na madrugada de ontem, para os funcionários, comunicando que eles "estão dispensados de cumprir com suas obrigações trabalhistas pelo prazo de sete dias, com direito a remuneração, a partir das 23.59 deste domingo, 3". Centenas de funcionários estão apreensivos com a situação e realizaram protestos, pois estão sem saber sobre programa de demissão voluntária, ou indenização. Milei classificava a Télam como agência de propaganda kirchnerista.
Presidentes anteriores tentaram fechar a Télam e dirigentes sindicalistas asseguram que o fechamento é ilegal e serão tomadas "as ações legais, sindicais e políticas que forem necessárias para proteger tanto o seu papel social na democracia quanto todas as fontes de emprego".
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