O presidente Javir Milei, da Argentina, promete encerrar os contratos de 15 mil funcionários públicos até o fim desde mês. Assegurou, no Fórum Econômico Internacional das Américas, que se realiza em Buenos Aires, que cumprirá o ajuste fiscal e com este objetivo "demitimos 50 mil funcionários públicos, e 70 mil contratos vão cair". Constitui plano de Milei o fechamento de 11 mil cooperativas e a suspensão de todas que foram criadas entre 2020 e 2022. O secretário-geral da Associación de Trabajadores Del Estado, Rodolfo Aguiar, declarou: "Isso mostra que o presidente conhece muito pouco a administração pública nacional. Além disse, esse anúncio tem provocado, nos trabalhadores, angústia, ansiedade e incerteza. Vamos aprofundar todos os nossos planos de luta. Despedir 70 mil trabalhadores significaria deixar o Estado nacional quase sem a metade de seus recursos humanos. Não apenas estaríamos frente a uma tragédia social, mas isso teria um impacto absolutamente negativo em toda a sociedade".
O secretário-geral da ATE convocou as três centrais de trabalhadores da Argentina para os preparativos de uma greve geral. Disse: "Não temos tempo. Estão nos destruindo e acabando com o país. Não apenas os funcionários públicos estão sofrendo, mas todos os trabalhadores da iniciativa privada, os aposentados e os setores populares. As vendas despencaram: 27% dos alimentos e 45% dos medicamentos. O único ministério que teve aumento de recursos no Orçamento foi o da Segurança. Há dinheiro apenas para reprimir". Aguiar afirmou: "Se o presidente Milei decidir realmente despedir 70 mil trabalhadores, isso se converterá em um bumerangue. A motosserra de Milei vai acabar partindo-lhe a cabeça. O Estado vai se bebilitar. O Estado somos nós".
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