O Tribunal Regional Federal da 2ª Região determinou abertura de inquérito para investigar a juíza do trabalho Adriana Maria dos Remédios, por quebra de sigilo ilegal de dados de empresas e de seus donos. Advogados e empresários do Rio de Janeiro são autores da denúncia contra a magistrada, acusada de persegui-los e acusá-los falsamente. As ilegalidades foram praticadas quando a juíza era titular da 1ª Vara do Trabalho de Barra Mansa e terminou sendo removida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Em outro processo, a Procuradoria-geral da República pediu ao CNJ aplicação da pena de aposentadoria compulsória para a juíza. A magistrada nega qualquer irregularidade.
Adriana Maria dos Remédios já foi punida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região com a pena de censura, por usar termos vulgares, quando dispensou uma perita judicial, através do WhatsApp. As mensagens remetidas tinham as seguintes manifestações: "Façam print, enfiem em lugares impublicáveis" ou "Pensamento é igual a cu - cada um tem o seu" ou ainda "Dominada, você desculpe o vocábulo, por uma piroca fantástica", referindo-se ao marido. A magistrada teve uma segunda censura por assinar sentenças depois de afastada de Barra Mansa e por quebrar sem fundamentação o sigilo de um empresário e colocar a enteada para atuar em seu gabinete.
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