Os autores da ação judicial alegam que o evento iria provocar gastos extras ao poder público, com características "visivelmente políticas e eleitorais". É que o atual prefeito, Ricardo Nunes, é pré-candidato à reeleição e está sendo apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O teatro foi cedido pelo prefeito Ricardo Nunes, após pedido do vereador Rinaldi Digilio. Ademais, asseguram os autores que não há "natureza artística e de formação cultural", mas "fins exclusivamente políticos" para o evento no local. Escreveu o desembargador: "Por consequência, tem-se que a possível inobservância do dever de proteção ao erário pelo agente público cria relevante risco de violação à moralidade administrativa que impende o exercício do controle judicial".
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