O Senado da Argentina, rejeitou ontem, 14, por 42 votos contra 25 e 4 abstenções, o megadecreto do presidente Javier Milei; o texto segue para a Câmara dos Deputados apreciar. Trata-se do Decreto de Necessidade e Urgência, que declara emergência pública até o fim de 2025, além de desregulamentar a economia, revogando ou alterando mais de 300 leis. Se aprovado, Milei poderia usar outras moedas, privatizar empresas estatais ou transformá-las em sociedades anônimas. Em fevereiro, o presidente teve de retirar o pacote da "lei ônibus" da Câmara, porque era provável a rejeição. Antes da votação de ontem, Milei criticou a oposição, que é maioria, porque estão pretendendo "obstruir as negociações e o diálogo entre os diferentes setores da liderança política".
Milei declarou que "independentemente de qualquer resultado legislativo, o Poder Executivo reafirma seu compromisso inabalável com o déficit zero, deixando para trás as receitas fracassadas da "casta política e avançando decididamente em direção ao caminho da prosperidade e da grandeza da nação argentina". O presidente acabou com o controle de preços, a desvalorização da moeda e o aumento de impostos a importações e exportações, provocando remarcações de preços e aumentando a pobreza, na Argentina, para 57%.
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