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segunda-feira, 25 de março de 2024

SETE PRESOS NO CASO MARIELLE

A morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes causou a prisão de muitas pessoas, no Rio de Janeiro. As mais importantes ocorreram ontem, 24, quando foram presos o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, um deputado federal e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. Marielle e Anderson retornavam de um evento, no bairro da Lapa, e o carro, onde eles viajavam, em março/2018, foi alvejado quando passava pelo bairro Estácio, no centro do Rio. A primeira prisão de envolvidos na morte da vereadora ocorreu somente um ano após o crime; trata-se dos ex-policiais Ronnie Lessa, autor dos disparos, preso no mês de março/2019, e Élcio de Queiroz, que dirigia o carro usado para a prática do crime, também preso no mesmo dia e mês. Todavia, Lessa só foi expulso da Polícia em fevereiro/2023, depois de quatro anos preso e duas condenações pela Justiça, sendo uma por tráfico internacional de armas e outra por ocultação e destruição de provas na investigação da morte de Marielle.  

Queiroz foi expulso em 2016, acusado de envolvimento com tráfico de drogas, milícias e exploração de jogos ilegais; cinco anos ante ele foi preso pela prática de jogos ilegais. Um terceiro envolvido com a morte da vereadora foi o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, acusado de participação no monitoramento das andanças de Marielle; ele foi citado na delação do ex-PM Queiroz; sua prisão aconteceu em 2023. Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, dono de ferro-velho, acusado do desmanche do Cobalt, usado pelos criminosos, também foi preso em fevereiro deste ano, em sua casa, em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caixas/RJ. O Ministério Público denunciou Orelha, em agosto/2023, imputando-lhe os crimes de impedir e atrapalhar as investigações, a exemplo de destruir o carro.    



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