O ex-presidente Donald Trump tem buscado toda forma para destratar seu concorrente e colocar-se na posição de bonzinho. Ontem, ele declarou que "os judeus americanos que votam em democratas odeiam sua religião e Israel"; essa manifestação causou "indignação na Casa Branca, no Partido Democrata e em líderes de grupos judaicos". Em entrevista, publicada na segunda-feira, 18, disse o ex-presidente: "Qualquer pessoa judia que vote nos democratas odeia sua religião, odeia tudo sobre Israel e deveria se envergonhar. O Partido Democrata odeia Israel". A Liga Anti-Difamação, o Comitê Judaico Americano e o Conselho Democrático Judaico da América repudiaram a vinculação da religião com os votos dos eleitores. Classificaram a manifestação de Trump de "difamatória e patentemente falsa".
O presidente do Conselho Democrático Judaico da América, Halie Soifer disse: "Outro dia, outra declaração antissemita de Donald Trump, que tem repetidamente difamado a esmagadora maioria dos judeus americanos. Ele nos chamou de "desinformados ou desleais" pela primeira vez em 2019 e repetiu isso hoje. O sentimento é mútuo". O democrata Chuck Schumer e líder da maioria no Senado declarou: "Trump está fazendo discursos altamente partidários e odiosos. Estou trabalhando de forma bipartidária para garantir que a relação EUA-Israel se mantenha por gerações, sustentada pela paz no Oriente-Médio". Schumer afirmou que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu tem sido "um obstáculo à paz cinco meses após a guerra em Gaza".
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