O juiz Juan Merchan foi obrigado a advertir o ex-presidente Donald Trump durante a segunda sessão de ontem para escolha do júri; disse o magistrado: "não vou permitir que nenhum membro do júri seja intimidado nesta sala". Foram selecionados sete dos doze jurados que definirão o destino de Trump, no caso do pagamento de suborno a uma atriz pornô, na campanha de 2016. Os jurados estão sendo submetidos a longas indagações sobre suas vidas familiar, profissional e até uso de medicamentos que possam afetar a concentração. Os jurados respondem também sobre uso das redes sociais, leitura de jornais e, no final, informam se tem condições para julgar com equidade um caso altamente politizado. Está programada para apresentação das alegações iniciais, na próxima segunda-feira. Trump continua manifestando nas redes sociais que está sendo perseguido e criticando o processo, sem observar que os fatos desmentem suas afirmações, pois as testemunhas e a própria atriz acusam o ex-presidente.
O procurador Alving Bragg, de Manhattan, acusou Trump de 34 crimes de falsificação de registros comerciais para esconder a propina a Stormy Daniels, a atriz pornô. Ela declarou que manteve encontros com o ex-presidente, mas Trump nega. Depois da formação do júri, Stormy Daniels e Michael Cohen, ex-advogado de Trump, serão ouvidos. Trump não conseguiu liberação para ausentar a uma dessas audiências que tiveram início na segunda-feira. É a primeira vez que um ex-presidente responde a processo criminal; o público, entretanto, não tem acesso aos vídeos e do que está ocorrendo na formação dos jurados.
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